Diabetes Mellitus
Introdução
Tem-se
observado um crescente aumento epidemiológico das doenças crônicas no Brasil e
no mundo, destacando-se entre essas, o Diabetes Mellitus.
Observa-se,
ainda, a crescente taxa internação e mortalidade causadas pela Diabetes. No
Brasil, segundo fonte da Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquerito – Vigitel, o
número de internação teve um aumento de 131.734
habitantes no ano de 2008 para 148.452
em 2010. E quanto a taxa de mortalidade, o aumento foi de 24,1 óbitos por 100. 000 habitantes no
ano de 2006 para 28.8 óbitos por 100.000 habitantes em 2010.
Tendo conhecimento de que se trata de uma doença metabólica,
dieretamente ligada ao estado nutricional do individuo, tem-se a participação
constante do profissional nutricionista ao tratamento do Diabete Mellitus.
Visando a mudança do hábito alimentar do diabético, adequando sua alimentação
de forma que essa traga-lhe beneficios a sua saúde e a melhoria da qualidade de
vida.
Deve-se, também, destacar a atuação do profissional da
enfermagem, já que esse é geralmente o primeiro e mais constante profissional
em contato com o paciente diabético, sendo ainda, e maior responsável pelos
cuidados indicados a tal pacientes.
Conceito
De acordo com o Ministério da Saúde, o Diabetes Mellitus
é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas
a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente
olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode resultar de
defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos
específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras
de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da
insulina, entre outros.
O
índice de diabetes tem se elevado vertiginosamente e a dieta habitual é um dos
principais fatores determinantes passíveis de modificação na prevenção da
doença. Um estudo recentemente divulgado pela OMS revela que em 2030, o
diabetes mellitus será a segunda causa de morte na América Latina. De acordo
com os indicadores da OMS, o mundo já vive uma epidemia de diabetes. Em 1985, a
doença atingia aproximadamente 30 milhões de pessoas. O número aumentou para
135 milhões em 1995 e para 177 milhões em 2000. A entidade estima que a
prevalência do diabetes deva alcançar 333 milhões de pessoas em 2025.
Retirado do site:
<http://www.artigonal.com/nutricao-artigos/alimentos-funcionais-e-diabetes-2807373.html> Acessado em: 30/08/12
·
Diabetes
Tipo I – O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. E a doença
ocorre mais na infância e adolescência, onde o individuo se torna insulinodependente,
isto é, exige a aplicação de injeção de insulina;
·
Diabetes
Tipo II – As células são resistentes à ação da insulina. Em geral,
acomete as pessoas depois dos 40 anos, e pode não ser insulinodependente.
·
Diabetes
Gestacional – Ocorre durante a gravidez e, geralmente, é
provocado pelo aumento de peso excessivo da mãe;
·
Há ainda Diabetes associados a outras
patologias como pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.
Consequências
São diversas as consequências causadas pela hiperglicemia
a um paciente diabético, o que acaba por desenvolver sérios danos a saúde, como
por exemplo:
·
Retinopatia
diabética: lesões que aparecem na retina do olho, podendo causar
pequenos sangramentos e, como consequência, a perda da acuidade visual;
·
Nefropatia
diabética: alterações nos vasos sanguíneos dos rins que fazem com
que ocorra uma perda de proteína pela urina. O órgão pode reduzir a sua função
lentamente, mas de forma progressiva até a sua paralisação total;
·
Neuropatia
diabética: os nervos ficam incapazes de emitir e receber as
mensagens do cérebro, provocando sintomas, como formigamento, dormência ou
queimação das pernas, pés e mãos;
·
Dores
locais e desequilíbrio;
·
Enfraquecimento
muscular;
·
Traumatismo
dos pêlos;
·
Pressão
baixa;
·
Distúrbios
digestivos;
·
Excesso
de transpiração e impotência;
·
Pé
diabético: ocorre quando uma área machucada ou
infeccionada nos pés desenvolve uma úlcera (ferida). Seu aparecimento pode
ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são
mal controlados. Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para
evitar complicações que podem levar à amputação do membro afetado
·
Infarto do
Miocárdio e Acidente Vascular Encefálico: ocorrem quando os
grandes vasos sanguíneos são afetados, levando à obstrução (arteriosclerose) dos
órgãos vitais como o coração e o cérebro.
·
Infecções: o
excesso de glicose pode causar danos ao sistema imunológico, aumentando o risco
da pessoa com diabetes contrair algum tipo de infecção. Isso ocorre porque os
glóbulos brancos (responsáveis pelo combate a vírus, bactérias etc.) ficam
menos eficazes com a hiperglicemia. O alto índice de açúcar no sangue é
propício para que fungos e bactérias se proliferem em áreas como boca e
gengiva, pulmões, pele, pés, genitais e locais de incisão cirúrgica.
Epidemiologia
Um
comunicado da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 16 de maio de 2012 deu
destaque ao crescente problema das doenças crônicas.
Um
em cada 10 adultos no mundo, segundo o comunicado, tem algum tipo de diabetes.
Ainda
segundo o comunicado da OMS, a prevalência média de diabetes no mundo está em
10% da população, sendo que em países como as ilhas do Pacífico, esse valor
chegue a 33%.
No
Brasil, baseado em estudos regionais de prevalência de diabetes tipo II e
atualizando os dados para o CENSO IBGE 2010, a sociedade brasileira de diabetes
considera que12.054.824 (doze milhões, cinquenta e quatro mil, oitocentos e
vinte e quatro), é o numero estimado de diabéticos no país.
Sintomas
Os sintomas das complicações da diabetes mellitus envolvem
queixas visuais, cardíacas, circulatórios, digestivas, urinárias, neurológicas,
dermatológicas e ortopédicas, entre outras.
Há uma triade clássica dos sintomas da diabetes, que se
resume em: poliúria (pessoa passa a urinar com maior frequência), polidipsia
(ocorre o aumento da sede e da ingestão de líquidos) e polifagia (há um aumento
de apetite). Pode, ainda, ocorrer perda de peso. E estes sintomas podem ocorre
mais rapidamente no diabetes tipo I, particulamente em crianças, se
desenvolvendo em questão de semanas ou meses. Assim como, pode ser sutil, se
desenvolver muito mais lentamente, ou até mesmo, ser completamente ausente no
diabetes tipo II.
Quando a concentração de glicose no sangue encontra-se muito
alta, ou seja, acima do limiar renal (Limite da concentração de
uma substância no sangue, que posteriormente aparecerá na urina), a reabsorção
da glicose no túbulo proximal do rim é incompleta, e parte dessa glicose é
excretada na urina (glicosúria). Como resultado há o aumento da pressão
osmótica de urina, que consequentemente inibe a absorção de água pelo rim,
resultando na poliúria (eliminação de uma grande quantidade de urina com um
aumento na frequência urinaria), ou seja, há uma perda acentuada de líquido. O
volume de sangue perdido será repostos através de osmose da água armazenada das
células do corpo, o que tem como consequênciaa desidratação e a sensação de
sede aumentada. Quando os níveis altos de glicose permanecem por longos
períodos, somados a pressão arterial alta, que é comum em diabéticos, pode vir
a ocorrer à retinopatia, uma das complicações da diabetes que causa problemas
nos olhos. Geralmente a visão borrada é a reclamação mais comum que leva ao
diagnóstico de diabetes; sendo que o diabetes tipo I, deve ser suspeito em
casos de mudanças rápidas na visão e o tipo II, geralmente causa mudanças mais
gradual. Geralmente, em pacientes de diabetes tipo I, pode se apresentar,
ainda, cetoacidose diabética, um problema de desregulação metabólica, resultado
da deficiência severa à insulina, juntamente com um aumento relativo ou
absoluto da concentração de glucagon. E assim, a acidose metabólica é causada
pelo colapso no armazenamento de adipose e consequentes, níveis de ácidos
graxos livres. Dá-se que o glucagon acelera a oxidação dos ácidos graxos livres
produzindo excesso de corpos cetônicos (cetose); caracterizado pelo cheiro de
acetona na respiração do paciente. Nos casos de acidose diabética severa, pode
ocorrer o como (estado de inconsciência), possivelmente progredindo para óbito.
Um
estado raro, porém igualmente severo, é estado
não-cetótico, ou, estado hiperosmolar não-ceótico. Quadro caraqterizado por
hiperglicemia severa (aumento anormal do nivel de glicemia), ausência de cetose
ou cetoacidose, desidratação profunda, depressão sensório e elevação da pressão
osmótica. Frequentemente o paciente tem ingerido autas quantidades de bebidas
contendo açucar, levando a um ciclo vicioso em consideração a perda de liquido.
Destacam-se,
frequentemente, de maneira mais simples os seguintes sintomas:
·
Sede excessiva;
·
Aumento do volume da urina;
·
Aumento do número de micções;
·
Surgimento do hábito de urinar à noite;
·
Fadiga, fraqueza, tonturas;
·
Visão borrada;
·
Aumento de apetite;
·
Perda de peso.
Diagnósticos
O
diagnostico de diabetes é feito inicialmente através de anamnese, depois por
exame clinico e por fim exames laboratoriais. O diagnostico, ainda, pode ser
presumido devido à presença de sintomas e sinais clássicos da doença, que são:
sede excessiva, aumento do volume e do numero de micções (incluindo o
surgimento de hábito de acordar a noite para urinar), fome excessiva e
emagrecimento.
Exames sugeridos
·
Glicemia
de jejum:
A Glicemia de jejum é medida através de exame de sangue
que analisa a taxa de glicose no sangue. Os valores de referência são: 70 a 99mg/dl.
·
Glicemia
pós-prandial:
É, talvez, o método mais simples e cômodo, para avaliar
se o individuo está diabético, principalmente do tipo II. Consiste em dosar a
glicemia seguidamente, uma, duas e três horas após uma refeição rica em
carboidratos. Em pessoas normais, os valores não devem ser superiores a
160mg/dl na primeira hora, 120mg/dl na segunda hora e 100mg/dl na terceira
hora.
·
Curva
Glicêmica:
Este
exame é indicado para avaliar diabetes tipo II ou gestacional. Consiste em,
após uma coleta de sangue em jejum, administrar glicose por via oral, ou glucagon
de maneira subcutânea e repetir a coleta de sangue, seqüencialmente uma, duas e
três horas depois. O exame deve ser repetido no dia seguinte. Os valores de
referencia são: de 95mg/dl inicial, 180mg/dl após uma hora, 155mg/dl após duas horas e 140mg/dl após três
horas. O diagnóstico de diabetes é dado quando em dois dias diferentes os
valores máximos são ultrapassados.
Fatores de Risco
Existem
algumas situações a quais são presumidas como fatores de rico para o Diabete
Mellitus. Algumas delas são:
·
Idade maior ou igual a 45 anos;
·
História Familiar de DM (pais, filhos e
irmãos);
·
Sedentarismo;
·
HDL- baixo ou triglicerídeo elevado;
·
Hipertensão arterial;
·
Doença coronariana;
·
DM gestacional prévio;
·
Filhos com peso maior do que 4 kg, abortos de
repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vida;
·
Uso de medicamentos que aumentam a glicose (cortisonas,
diuréticos tiazídicos e betabloqueadores);
·
Obesidade.
Alguns
desses fatores de risco são modificáveis, como o sedentarismo, que consiste na
falta de atividades físicas, a obesidade, principalmente na Obesidade central (a qual a gordura se
deposita dentro da barriga) e, o baixo nível de HDL e triglicerídeos elevados,
assim como, o enlevamento do nível do LDL (Colesterol ruim), que pode ser
regulado através de mudanças no estilo de vida, principalmente voltado ao
hábito alimentar.
Orientação Nutricional
Primeiramente,
precisa-se entender que existem alguns tipos de diabetes diferentes, porém, em
todos os tipos a orientação nutricional é semelhante.
A
diabetes trata-se de uma doença crônica, ou seja, uma doença que não tem cura.
Mas apesar de ter cura, pode ser controlada, de forma que o individuo possa ter
ótima qualidade de vida.
A
alimentação de um paciente diabético deve ser bastante controlada, e o cardápio
deve ser elaborado visando o controle metabólico (glicose e gorduras) e a
pressão arterial.
Enfim,
é inegável a ligação entre dieta e saúde e esse conceito tem sido fortalecido e
propagado rapidamente nos últimos anos, sob o caráter dos chamados alimentos
funcionais.
De acordo com a secretaria de vigilância
sanitária, do ministério da saúde, alimento funcional é "Aquele alimento
ou ingrediente que além das funções nutritivas básicas quando consumido como
parte da dieta usual produza efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos
benéficos à saúde, devendo ser seguro para o consumo sem supervisão
médica."
(RDC nº 18 de 30/04/99).
(RDC nº 18 de 30/04/99).
Ainda
de acordo com SOUZA et al 2003 apud MORAES F P et al: Alimentos
funcionais devem apresentar propriedades benéficas além das nutricionais
básicas, sendo apresentados na forma de alimentos comuns. São consumidos em
dietas convencionais, mas demonstram capacidade de regulares funções corporais
de forma a auxiliar na proteção contra doenças como, hipertensão, diabetes e
câncer.
Dieta
O
termo “Dieta” é referente ao habito alimentar de um individuo, ou seja, cada
pessoa tem uma dieta diferente, saldável ou não. A “Dieta” se diversifica de
acordo com cada cultura, se adaptando também a cada nível social, de acordo com
a condição financeira do individuo ou grupo familiar.
Em
termos populares, porém, “Dieta” trata-se de uma forma de manter o peso ou uma
boa condição de saúde. E é dentro dessa compreensão que é feito as orientações
nutricionais aos pacientes diabético.
Orientações especificas para diabéticos
1. [Retirar
totalmente o açúcar, mel, açúcar mascavo, açúcar cristal, açúcar orgânico e
todas as preparações que vão esses ingredientes (doces e sobremesas).]
2. Não
misturar e nem repetir os carboidratos na mesma refeição. Exemplo: arroz,
batata, mandioca, mandioquinha, macarrão, pão, aveia, granola;
3. Prefira
o carboidrato integral. Ex: pão integral, macarrão integral, aveia, granola. A
fibra presente nesse alimento ajuda a liberar o açúcar no sangue aos poucos e
controlar a sobra de açúcar no sangue;
4. Consumir
em torno de 3 frutas por dia, mas deve ser fracionado, ou seja, uma de cada vez
a cada 3 horas. De preferência, consuma a casca junto;
5. Não tomar
suco de frutas concentrados. Somente 1 fruta por copo;
6. Os
vegetais são importantíssimo na alimentação. As folhas podem ser consumidas à
vontade. Em relação aos legumes cuidado com a beterraba. Nunca tome suco de
beterraba. Consuma a beterraba junto com a refeição em pequena quantidade (em
torno de 2 fatias finas ou 1 colher de sopa da beterraba ralada junto do almoço
e jantar);
7. É
preciso entender a diferença entre light e diet. Uma alimento classificado como
light diz que esse alimento tem redução de pelo menos 25 % de um dos
componentes. O diet significa que o alimento tem ausência total de um
nutriente. No caso dos Diabéticos o termo correto é o diet, por ter ausência
total de açúcar. Se for comprar algum alimento light precisa conferir nos
ingredientes descritos no rótulo, se na composição tem açúcar ou não;
8. Os
doces diet são boas opções para saciar a vontade de doces. Mas cuidado com a
quantidade. Muitas vezes esses alimentos são mais gordurosos do que as versões
normais;
9. Não
abuse das quantidades de adoçante. A recomendação é de 3 a 5 gotas por copo ou
1 sachê por copo. Dê preferência para os adoçantes naturais (steviosídeo ou
sucralose).
(Cardápio criado pela nutricionista: Cristiane Mara Cedra - CRN3 19470, para o site: <http://www.anutricionista.Com>. Acessado em 30/08/2012).
Mas
deve-se atentar que se trata de um cardápio que apenas ilustra os cuidados que
devem ser tomado na alimentação de um diabético, mas é de extrema importância
que um paciente diabético siga as orientações médicas e, se possível, que
procure um nutricionista para que faça um cardápio adequado a sua situação.
Diet e & light
É
preciso saber a diferença entre alimento Diet e alimento Light, pois há, ainda,
uma grande confusão na hora da escolha desses produtos. Portanto, deve-se
conhecer tal diferença para evitar possíveis erros, que venham a causar danos à
saúde do paciente diabético.
·
Diet:
De
acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), esse termo só
pode ser aplicado a alimentos que se destinam a dietas com restrição de
nutrientes, como carboidrato, gorduras, proteína, sódio, glúten, entre outros.
Sendo destinados a dietas com ingestão controlada de nutrientes. Estes
alimentos não podem ter a adição de nutrientes, sendo permitida, apenas a
existência do açúcar natural do alimento.
·
Light:
O
termo Light pode ser utilizado em produtos que tenham baixo ou reduzido valor
energético ou valor nutricional. Os alimentos Light devem ter a redução de 25%
em termos de calorias, em comparação com produtos similares convencionais.
Deve-se, ainda, conter no rotulo o alimento ao qual se compara.
Entendendo
as diferenças entre Diet e Light, pode se diferenciar com facilidade a os
consumidores a quais se destinam cada grupo.
Os
consumidores de produtos Diet, normalmente apresentam problemas metabólicos ou
fisiológicos específicos. Precisam de alimentos especialmente formulados, a fim
de eliminar ou substituir algum componente como açúcar, no caso de diabéticos,
e sal, no caso de hipertensos.
Já
os consumidores de produtos light, geralmente, são pessoas saudáveis, ou que
estão acima do peso, que buscam de produtos com menos calorias ou com
quantidade reduzida de algum nutriente, em comparação ao mesmo alimento
convencional. Esses alimentos são recomendados, por exemplo, em dietas para
perder peso.
Onde entra o “Zero”?
A denominação “Zero” foi mais uma jogada de marketing
para chamar a atenção dos consumidores. O produto “Zero” normalmente indica que
há redução de 100% de algum nutriente,
como o açúcar ou sal por exemplo.
Um diabético ao escolher um produto “Zero”, deve verificar se esse produto contém 0% açúcar, ou se trata de 0% de outro nutriente.
Um diabético ao escolher um produto “Zero”, deve verificar se esse produto contém 0% açúcar, ou se trata de 0% de outro nutriente.
Tratamento
O
tratamento do Diabetes Mellitus deve está de acordo com o tipo e o grau da doença.
Sendo as principais indicações, em todos os casos e graus do Diabetes, uma
alimentação adequada, que siga as indicações nutricionais, juntamente com
atividade física, visando o controle metabólico e a melhoria de qualidade de
vida do paciente diabético.
Sendo,
apenas, a alimentação e as atividades físicas insuficientes como tratamento do
Diabetes, o paciente passará, ainda, ao processo de tratamento medicamentoso,
sendo esse tratamento prescrito por um médico endocrinologista, de acordo com
cada caso analisado.
O
tratamento, ainda, tem melhores resultado quando proporcionado por uma equipe
multidisciplinar, a qual pode fazer parte: o endocrinologista, o nutricionista,
o psicoterapeuta, o educador físico e o enfermeiro. Lembrando, porém, que o
paciente deve ser membro ativo e principal nesse processo.
Tratamento medicamentoso
1.
Diabetes
Tipo I
·
Insulinoterapia:
Trata-se
do tratamento através da administração exógena de insulina (geralmente por via
subcutânea). Sendo que há diferentes tipos de insulinas, que deveram ser
indicadas de forma que venha a atender a necessidade de cada paciente.
·
Transplante:
Trata-se
do transplante de pâncreas ou das células beta (As células betas são células
endócrinas responsáveis por sintetizar e secretar o hormônio da insulina).
2.
Diabetes
Tipo 2
·
Antidiabéticos
orais: Trata-se de medicamentos que diminuem a resistência a
insulina, administrados por via oral.
·
Insulinoterapia:
Da
esma forma citada no caso de Diabetes Tipo 1.
Medicamentos Antidiabéticos Orais
A tabela abaixo demonstra alguns medicamentos
antidiabéticos de uso oral, e algumas informações relacionadas ao uso.
Fonte:<http://www.emv.fmb.unesp.br/aulas_on_line/Endocrinologia/diabetes_mellitus/trat_diabetes.asp> Acessado em 01/09/2012.
Principais tipos de Insulina
As insulinas podem ser do tipo
humanas ou análogas. As insulinas humanas têm estrutura molecular semelhante à
insulina produzida pelo pâncreas humano, enquanto as insulinas análogas tiveram
a sua estrutura molecular modificada, com o objetivo de alcançar um perfil de
ação mais próximo do fisiológico.
Existem análogos de ação lenta, rápida
ou bifásica. Seno que para cada paciente, uma determinada insulina é mais
adequada.
Canetas
de aplicação de insulina.
Imagem retirada do site <http://www.novonordisk.com.br > Acessado em 01/09/12
Imagem retirada do site <http://www.novonordisk.com.br > Acessado em 01/09/12
Conclusão
Ao
analisar esse artigo, chega-se a conclusão de que a Diabetes Mellitus trata-se
de um grupo de doenças metabólicas, a qual o principal tratamento consiste na
reeducação alimentar, com mudança de hábito e a exclusão parcial ou total de alguns
nutrientes, principalmente o açúcar.
É de
extrema importância que o paciente diabético se atente a sua alimentação e que,
na hora da escolha dos produtos q venham formar o seu cardápio, faça
preferencia aos produtos Diet e/ou Zero, atentando-se sempre para a
especificação nutricional do seu rótulo. Destaca-se também a necessidade da atividade
física para a ajuda no controle metabólico, e a melhoria de qualidade de vida
do paciente.
Dessa
forma fica clara a necessidade de auxilio por parte de um profissional da
nutrição, de um médico endocrinologista, de um educado físico e de um
enfermeiro, que juntos devem formar um grupo eficaz no tratamento do Diabetes
Mellitus. Sendo ainda de extrema importância que o enfermeiro, tenha ciência
das necessidades fisiológicas desse paciente, sendo esse o profissional mais
constante em relação ao tratamento dessa doença. Para isso, é necessário que
tal profissional tenha os conhecimentos científicos necessários, em torno do
que lhe diz respeito a metabolismo, fisiologia e nutrição.
Por
fim, com o aumento epidemiológico das doenças crônicas como a Diabetes
Mellitus, deve-se atentar ainda mais a preparação de profissionais capazes de
agir de forma enfática para a melhoria e manutenção da saúde de seus pacientes,
trabalhando em equipe com os mais diversos campos da saúde. E acima de tudo,
deve-se trabalhar incessantemente na conscientização de seus pacientes e da
população em geral, a respeito de uma continua mudança em seus padrões de vida,
em especial em seus hábitos alimentares.
Referências:
(Artigo retirado do Seminário de Nutrição, do Curso de Enfermagem - 3º Período Integral - FUNORTE, pelos acadêmicos: Barbara
Leite, Carlos
Rocha, Cleonice
Ferreira, Dayane
Silva, Deidiane
Lima, Karla
Talita, Katiúscia
Carvalho. Sob orientação da Profª. Maysa
Dutra.)